Todos nós queremos acreditar que funciona. Que connosco será diferente. Que seremos fortes e que nada nos fará ceder. Mas também todos sabemos que está destinado a não funcionar.
As relações à distância estão condenadas à partida. Uma relação, um casamento, seja o que for, constrói-se à base das pequenas coisas do dia-a-dia. Não dos grandes momentos, mas dos mais insignificantes, daqueles que à primeira vista passam despercebidos.
A mão por cima do ombro naquele momento difícil. Aquele abraço. Aquele beijo de bom-dia ou de despedida. Aquele sorriso especial.
E quando esses momentos não existem, por muito grande que seja o amor, por mais avassaladora que seja a paixão, por mais arrebatador que seja, a relação está condenada.
Obviamente que as variáveis são imensas, e basta mudar uma para todo o cenário mudar também. Daí ser tudo tão difícil de controlar, tudo tão difícil de prever.
Todos nós já sonhámos que tudo aconteça como nos filmes. Eles amam-se profundamente. A distância é enorme. As contrariedades são incontáveis. Mas mesmo assim tudo acaba bem. Porque existe o chamado “Final Feliz”.
Infelizmente na vida real esse final feliz é cada vez mais raro. Vai acontecendo, a espaços.
Mas é aí que nós entramos. Cabe-nos a nós mudar esse destino. Cabe-nos a nós fazer os possíveis e os impossíveis para que tudo acabe como num filme de adolescentes em que tudo acaba bem e todos são felizes para sempre.
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