sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu mesmo. Tão simples quanto isso....

Sinto-me incompleto. Sinto que me falta algo. E não, não falo de amor.

Sinto-me como um bocado de céu de um puzzle de 10000 peças de uma banal paisagem do pôr-do-sol de um qualquer destino turístico dos trópicos. Sinto-me banal, sem nada que me distinga, sem nada que me faça brilhar.

Não tenho um penteado extravagante. Não uso piercings. Não tenho brincos. Não tenho tatuagens. Não fumo. Sinto-me sozinho no meio da multidão. Perdido e anónimo, igual a tantos outros que procuram, tal como eu, o seu lugar ao sol.

Sempre fui apenas eu próprio e não sei ser de outra forma. Não sei ser mais ninguém. Pró bem e pró mal é assim que sou. Há quem goste e imagino que muitos não gostem.

Sou teimoso. Sou chato. Sou falador. Sou de riso fácil. Detesto estar muito tempo calado, mas também aprecio alguns momentos de silêncio aqui e acolá.

Sou de paixões intensas. Quem me tira os meus hobbies e o meu ipod tira-me tudo. Gosto de pensar que por vezes tenho piada.


Sou como tantos outros, mas acima de tudo sou eu mesmo.

Mas pensando bem é isso mesmo que me distingue. É isso que me faz ser diferente da restante multidão. É isso que me faz brilhar. Porque por muito grande que seja a multidão não há duas pessoas completamente iguais.

Se gostam são bem-vindos. Dos restantes não quero saber. :)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Badameco

Há expressões que me fascinam e me deixam intrigado sobre qual a sua origem. E badameco é claramente uma delas.

Gosto de pensar que badameco é uma junção de duas palavras. Da palavra “balado” restou “bada” e da palavra “meco”….bem, da palavra meco aproveitou-se tudo!

Quero acreditar que quem inventou esta expressão foi dar um belo passeio ao meco sem saber que é uma zona aconselhada para pessoas com muito calor. Tanto calor que não aguentam as roupas no corpo. Conhecem essa sensação?

Pois, eu também não. Daí não conhecer o meco. Mas já ouvi histórias e já li em….sítios, mas isso agora não interessa nada, não sejam coscuvilheiros!

Iriam apenas de passagem mas resolveram parar e ir “molhar os pés” (expressão igualmente típica e merecedora de análise cuidada um dia destes) quando foram surpreendidos por pessoas demasiados arejadas.

Não querendo ficar mal e destoar dos restantes acabaram por alinhar e dispensar também eles as roupas. No meio da azáfama e sentindo-se incomodados com tamanha exposição corporal, acabaram por dar um nome a estes corajosos que ousaram expor-se daquela forma inspirando-se pra isso nos homens…e mais não digo, tirem vocês as conclusões que quiserem!

E não me digam que esta história não é plausível. É tão plausível como qualquer outra explicação olha agora! Estando nós em Portugal acredito muito bem que isto pudesse ter acontecido, neste país acontecem coisas únicas e inexplicáveis!

Escrever sobre amor....

Tenho pra mim que quem escreve sobre amor está infeliz. Sim, isso mesmo. Quem escreve sobre amor está claramente triste e sozinho. Se estiver acompanhado é porque o que vive não é verdadeiro.

Quem está apaixonado e verdadeiramente feliz está ocupado a ser feliz e a amar e não a escrever sobre isso.

“Mas e quem escreve sobre o amor de uma perspectiva positiva e alegre?” Boa pergunta, é sinal que estão atentos e são perspicazes! Quando alguém escreve sobre a temática “amor” de uma perspectiva positiva e alegre é porque estará a recordar bons momentos passados outrora. Tão simples quanto isto.

E dito isto pensem bem na carreira de alguns autores da nossa praça (adoro esta expressão, é como se estes mesmos autores fossem todos nossos vizinhos e todos nós partilhássemos uma grande e central praça da qual nos julgamos donos e senhores).
É incrível como carreiras inteiras, anos e anos a fio de trabalho árduo podem ir por água abaixo com apenas um simples e pequeno texto, não é?

Ou então isto é apenas um ponto de vista e uma opinião. Presunçosa e convencida, contudo uma opinião.

Só uma última coisa antes de me ir de vez…sou o único que ao dizer “o amor” sou imediatamente remetido pelo meu cérebro para o acto sexual em si? Ah ok, ainda bem que o meu cérebro não é o único a ser tarado, do mal o menos então.

(Com tudo isto acabei por escrever sobre o amor. Repararam? Pronto, era só para confirmar, escusavam de ser mal educados!)